chata do dia.

terça-feira, 11 de março de 2014



Hoje foi um dia e tanto. Acordei já com aquela vontade não acordar. Levantei, me arrumei, fui para escola, recusei uma carona. Encontrei alguns colegas, fizemos planos para matar aquela aula entendiante de matemática. Mas ficou só nos planos mesmo. Reclamamos um pouco da vida, só pra não perder o costume - bobo por sinal.
Fui fazendo tudo no automático, pelo menos é como me lembro de ter feito, agora.

Na verdade não foi bem assim, um fato engraçado tomou conta do meu dia e virou assunto da conversa da tarde: então valeu a pena. Deixa eu contar pra que você possa entender. Sabe aquela colega chata, que fala da vida dela 24 horas como se a dos outros não importasse? Então, é ela.

Já chegou querendo me mostrar fotos de uma festa que eu não fui e não tinha o interesse de saber como foi. Mas ela estava lá, contando mil histórias da vida louca (pra mim, até vazia) que ela leva. Ignorei uma, duas vezes, na terceira fui mais grosseira e deixei transparecer meu desinteresse. Acho que magoei ela... Ops, eu não ligo. Não sou uma vaca, se é o que você estava pensando. É só que... Não me interessa! E o desconfiômetro dela deve ter parado de funcionar. Ela cospiu duas palavras a respeito da minha suposta "falta de educação" e se virou.

Foi hora de dizer: Thank you God, funcionou!

Seria trágico se não fosse cômico. Exatos quinze minutos depois, ela vira para trás e diz "você é chata mas eu tenho que te contar uma coisa!". Tipo, sério? Sério mesmo? Foi só o tempo de fazer uma carranca interna e engatamos um papo animado, só para ela, é claro. Continuo clamando por calma e tentando encontrar fontes internas de paciência. Mas é isso aí. Um dia ela se toca.

O ponto alto do meu dia foi ensaiar para um daqueles trabalhos enormes, típicos do colegial, com meus amigos. Depois de percorrer uma distância colossal, a pé, que rende boas conversas. Depois de atrasos, todos estavam lá reunidos para iniciar o desastre coletivo. Na verdade, esse momento tem dois lados. Mas eu prefiro o lado bom, o lado positivo de ver as coisas. E olha, por esse lado foi bem divertido.

Tentei não lembrar de todos os compromissos inadiáveis que eu tinha no outro dia. Sabe, só pra não estragar o momento. Mas é meio impossível, você sabe. Apesar de tudo (eu não contei tudo, já que foi reamente muita coisa), foi legal. Mesmo cansada, física e mentalmente, valeu a pena, mais um dia da minha vida paradinha.  


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